Você já ouviu falar do Movimento Empresa Júnior?
Uma Empresa Júnior tem como objetivos principais desenvolver o empreendedorismo em seus membros e impactar a sociedade através de projetos de consultoria proporcionando crescimento das empresas clientes. As EJs, como são chamadas por seus membros, possibilitam que alunos de graduação aprendam na prática ao realizar projetos para as empresas clientes, através de soluções inovadoras, acessíveis e de qualidade, aumento assim, seus conhecimentos em gestão empresarial, vivencia de mercado e desenvolvendo um grande networking.
O Movimento Empresa Júnior nasceu na França em 1967, quando alunos da ESSEC – L’École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales, em Paris, sentiram a necessidade de estender seu conhecimento além da sala de aula e ter maior contato com o mercado inada na universidade. Na América Latina, a EJFGV foi pioneira do Movimento e hoje, com 27 anos de experiência no mercado, já realizou mais de 300 projetos de consultoria.
O movimento no Brasil é muito expressivo. Segundo a Brasil Junior (a confederação brasileira), chegaremos ao final deste ano com 650 empresas juniores, em mais de 140 universidades em 22 estados do Brasil. Estimam-se 16 mil estudantes envolvidos diretamente no movimento, mais de 70 mil ex-empresários juniores e cerca de 10 mil projetos realizados apenas em 2017. Números que expressam a alta relevância deste movimento em nosso país.
Em São Paulo, o movimento é ainda mais forte e cabe à FEJESP desenvolver, representar e integrar as empresas juniores do estado.
Em meio à crise financeira atual no Brasil, as empresas de pequeno e médio porte vem encontrando dificuldades em se manter estáveis às flutuações da economia. Sendo assim, muitas delas optam por recorrer a uma empresa júnior, uma vez que os projetos realizados estão a um preço abaixo do mercado, com qualidade e realizados por alunos que muitas vezes encontram soluções inovadoras, tendo auxílio de professores da universidade que possam cooperar com os trabalhos através de parcerias.
A universidade tem grande retorno quando investe e apoia o MEJ, não só pela boa imagem que é dada às empresas juniores, mas também sabendo que está proporcionando a formação de um profissional experiente, muito mais qualificado. Muitas vezes, ao sair da faculdade e entrar no mercado de trabalho, é possível perceber que a realidade é muito diferente da teoria. Fazer parte de uma empresa júnior é uma das melhores oportunidades de vivenciar o dia-a-dia de uma função em uma empresa. É na empresa júnior que as dificuldades, os desafios, os dilemas se apresentam de forma mais real. Passar por essa experiência dá a experiência e o conhecimento necessário para lidar com as situações de uma empresa real, tornando a pessoa mais preparada e qualificada para atuar no mercado de trabalho.
Fontes:
- FEJESP
- Brasil Júnior